Pocah volta às origens com o ambicioso projeto “Cria de Caxias”

Pocah, uma das grandes potências do funk carioca, finalmente lançou seu tão esperado primeiro álbum de estúdio. Em uma obra que se divide em três atos, a cantora mergulha fundo em sua carreira e vida pessoal, criando um projeto biográfico e conceitual que resgata suas origens em Duque de Caxias, onde tudo começou. O álbum “Cria de Caxias” já esta disponível em todas as plataformas de streaming.

Pocah – Cria de Caxias (2024) | Foto: Reprodução

Em uma conversa com o Caderno Pop, Pocah refletiu sobre a montanha-russa que tem sido sua trajetória, repleta de altos e baixos, cada um contribuindo para a construção deste álbum. Eu me teletransportei, passei por fases boas e ruins da minha carreira,” contou a cantora . Para ela, as dificuldades enfrentadas ao longo de 14 anos foram fundamentais. “As fases ruins ensinam muito mais. Elas fortalecem. Peguei tudo que foi bom e ruim e trouxe para agora,” disse, mostrando que essas experiências moldaram a mulher e a artista que conhecemos hoje.

O álbum é dividido em três atos, cada um representando um capítulo da vida de Pocah. O primeiro ato, “MC Pocahontas,” revisita seus primeiros passos como funkeira em Duque de Caxias. “Foi ali que tudo começou, onde eu ainda era uma MC inexperiente, cheia de sonhos,” relembrou. Com faixas como “Só de Raiva” e “Assanhadinha,” ela resgata a energia dos bailes de funk e a determinação de uma jovem que começava a trilhar seu caminho na música.

No segundo ato, “Pocah,” a artista se joga em uma fase mais ousada e experimental. “Eu não tenho como ser Pocah sem a MC Pocahontas. Ela vive em mim,” disse, destacando que a transição para essa nova identidade foi um processo de amadurecimento. Aqui, Pocah passeia por diferentes gêneros musicais, mantendo suas raízes, mas também se permitindo abraçar novas influências e sonoridades.

Por fim, o terceiro ato, “Viviane,” nos apresenta uma Pocah mais íntima e vulnerável, abordando temas pessoais e emocionais. Eu agradeço ao que eu vivi, que me tornou quem eu sou hoje,” comentou. Faixas como “Livramento,” que fala de um relacionamento abusivo, e “Vitória,” uma celebração da maternidade, revelam um lado mais introspectivo e reflexivo da cantora.

Pocah não apenas se envolveu profundamente na composição do álbum, mas também trabalhou com grandes nomes na produção.Aqui, entrego um trabalho completo, que representa quem eu sou e todas as fases que vivi. Nesse projeto, o público vai conhecer histórias já contadas e outras guardadas a sete chaves,” declarou a cantora, deixando claro que este álbum é uma verdadeira imersão em sua vida e carreira.

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