Fechar-se depois de uma experiência amorosa dolorida é um caminho conhecido por todos. Ao longo do tempo, com aprendizados, amadurecimento e autoconhecimento, é possível que em certo momento, o coração se abra novamente para novas histórias. Pensando nessa jornada árdua, mas gratificante, cantora e compositora paulistana Pris lança o clipe de “Heart Closed”, em seu canal no YouTube, nesta quinta-feira (26), às 18h. A música, que já está disponível nas plataformas de streaming desde o dia 12, explora a complexa relação entre o amor próprio e a vulnerabilidade emocional.
“Heart Closed” aborda a experiência de fechar o coração após vivências difíceis e o clipe apresenta um percurso para abrir-se novamente. “A mensagem principal é sobre passar pelos desafios e bloqueios e reencontrar-se no próprio coração”, explica Pris. A canção foi produzida por Guto Guerra e apresenta uma sonoridade que mistura elementos emocionais com influências de Billie Eilish.
A artista descreve essa composição como um “abraço sonoro“, que combina camadas de voz e harmonias que evoluem de um som quase acapella para um arranjo orquestral. “Eu queria que a música tivesse densidade e causasse arrepios em quem a escuta“, destaca a cantora.
Gravado em meio à natureza, o videoclipe, ainda, traz uma estética poética que complementa a mensagem da música. “Como a canção fala sobre aprender a amar a mim mesma para abrir meu coração, achei que era essencial que as imagens refletissem esse meu momento de introspecção“, afirma Pris. A cantora produziu o clipe sozinha, sentindo que isso representava um mergulho verdadeiro em seu processo interno.
O lançamento de “Heart Closed” faz parte de um projeto mais amplo que culminará em seu primeiro álbum, “Multidimensional“, previsto para este ano. “Essa é a música mais diferente do projeto em termos de estilo. Ela me lembra que, mesmo ao escolher um caminho musical mais definido, ainda posso experimentar“, explica Pris.
Embora o título sugira um coração fechado, a canção oferece uma reflexão sobre o poder do amor próprio. “Aprendi que, para nos abrirmos ao outro, precisamos primeiro nos amar. Essa busca é contínua e essencial“, conclui a cantora.