A cantora e compositora Sirena inicia sua trajetória musical com um álbum que mergulha nas sonoridades da América Latina. Com nove faixas, o trabalho transita pelo reggaeton, funk, pop e salsa, explorando influências que vão do calor carioca às marés caribenhas. O lançamento acontece no dia 12 de fevereiro, mês da Rainha do Mar.
O nome artístico faz referência à mitologia das sereias, seres encantadores que seduziam marinheiros com seu canto. Para Giovanna Talia, nascida no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, essa imagem se tornou símbolo de força e liberdade. Assim, Sirena se apresenta ao público com um projeto que busca envolver e conquistar.
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Com direção musical de Feyjão, “La Sirena” abre caminho com a faixa-título, lançada previamente e que soma mais de 156 mil plays no Spotify. Em seguida, vieram “Boomerang”, sobre empoderamento feminino, a dançante “Terrorista”, acompanhada de um clipe inspirado no jogo “Mortal Kombat”, e a romântica “Sunset Sin Fin”, que encerra o disco com versões em português e espanhol.
As demais faixas seguem essa identidade bilíngue e diversa. “Fuego En El Cuarto” carrega o calor das baladas colombianas com a energia do Rio de Janeiro. “Pique Bambolê”, única cantada apenas em português, traz uma narrativa sobre um amor incerto entre duas mulheres. “Plan Astral”, composta por Feyjão, combina eletrônica e influências praianas. Já “5D” é uma declaração de amor da artista para seu esposo, gravada em uma tomada única no estúdio e transformada em videoclipe.
A seguir, confira a entrevista com Sirena:
Quem é Giovanna Talia e como ela se transformou em Sirena?
“Giovanna Talia é uma carioca sonhadora da zona norte que passou a vida inteira amando e respirando música. Sirena é a realização de muito trabalho, dedicação e resiliência dessa menina que sempre sonhou com tudo isso. Foram anos de altos e baixos até eu me entender como artista. Tenho muito orgulho da minha trajetória e de nunca ter desistido.”
Como foi o processo de criação do álbum? Foi difícil escolher os singles?
“Tudo aconteceu de forma muito orgânica! A maioria das músicas foi escrita durante a produção do álbum e, no final, percebemos que já tínhamos material suficiente para um disco. Minha identidade artística também foi se moldando ao longo dos anos de estúdio, composição e pesquisa. As faixas acabaram se encaixando naturalmente.”
Suas músicas trazem mensagens de independência e força feminina. Qual a importância disso para você?
“Acho essencial manter essa pauta viva. Nós, mulheres, enfrentamos desafios desde sempre. Quando ouço uma mulher forte e empoderada cantando sobre isso, sinto uma chama acender dentro de mim. Se eu conseguir influenciar positivamente uma única mulher com minha música, já estarei realizada.”
Como aconteceu a parceria com Feyjão e Ariel Donato?
“Conheci Feyjão há anos, através de uma live onde cantei uma de suas composições. Ele entrou em contato comigo e a conexão foi imediata. Dali nasceu uma amizade e uma trajetória em conjunto. Ele me apresentou ao meu esposo e sócio, Júlio Araújo, e ao Ariel Donato, produtor do disco. Somos o trio dos sonhos! Criar juntos é mágico.”
“La Sirena” tem uma temática praiana. Qual sua relação com o mar?
“Desde pequena sou uma sereia! Sempre amei estar na praia, sou apaixonada pelo mar. Todo fim de semana, meus pais me levavam para a Barra e, nas férias, era Cabo Frio, na casa da minha avó. Me sinto em casa na praia, é onde recarrego minhas energias.”
Como enxerga a importância de valorizar a cultura brasileira?
“Já está na resposta: é a NOSSA cultura. Tenho muito orgulho de ser brasileira, carioca, do Grajaú. Nossa cultura conta nossa história, nossas origens. Amo reggaeton, mas gosto ainda mais de misturá-lo com o funk raiz ou adicionar um toque de samba em uma base eletrônica. Quando as pessoas percebem isso no meu som, é gratificante.”
O álbum mistura reggaeton, funk, pop e samba. O que não sai do seu fone?
“Minha playlist é uma loucura! Ouço de tudo: Bob Marley, Karol G, Tyla, Rage Against the Machine, 311, Red Hot Chili Peppers, Ebony, Legião Urbana, Anitta… E por aí vai!”
O que espera que as pessoas sintam ao ouvir “La Sirena”?
“Espero que recebam bem! Mas, acima de tudo, espero que enxerguem um pouco de quem eu sou e o início de uma trajetória linda. Esse álbum é fruto de muita dedicação e de um sonho que existe há 27 anos. Quero transmitir felicidade e uma mensagem positiva para cada ouvinte. Esse é o principal objetivo.”
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