A Heineken promoveu neste sábado (25) o No Line-up Festival, seu primeiro evento proprietário no Brasil, que desafiou a previsibilidade dos grandes shows ao não revelar nenhuma das atrações. O evento, que aconteceu na Fábrica de Impressões em São Paulo, reuniu 15 artistas nacionais e internacionais, com curadoria de Lúcio Ribeiro e Felipe Hirsch.

Em entrevista ao Caderno Pop, Fabrizio D’Angelo, gerente de marketing da Heineken no Brasil, falou sobre a “loucura” que é o festival e a estratégia de propor uma nova forma de socialização. Segundo ele, o festival e o Hei App, aplicativo próprio da marca, surgem com o mesmo propósito: tirar as pessoas da mesmice e da bolha social.
“O ‘Hei App’ ele vem justamente para te conectar com bares novos, com lugares novos”, explica o executivo. A marca busca proporcionar “uma socialização mais interessante, uma socialização com momentos novos, com momentos disruptivos”.
O festival veio com um papel semelhante, atacando a barreira de as pessoas estarem distantes socialmente. “O nosso papel como marca, até como produto, é fazer com que as pessoas estejam cada vez mais próximas, brindando, sorrindo, se abraçando”.
A ideia de criar um festival onde ninguém sabia o que ia acontecer era intencional. “Toda loucura que envolve música é uma loucura que vale a pena”, disse D’Angelo.“Era muito do que a gente esperava, que era que você chegasse, estivesse aberto, vivesse a experiência, nesse festival gigante que a gente conseguiu colocar com três palcos, com bandas internacionais, 12 horas de evento, e conseguisse viver de verdade uma experiência onde você saiu de casa sem fazer ideia do que ia acontecer”.
A proposta ousada de não ter line-up divulgado exigiu que a Heineken encontrasse parceiros que também apostassem no disruptivo. Fabrizio D’Angelo confirmou que marcas como C6 Bank, Trident, Club Social e Deezer acreditaram na iniciativa.
O executivo aponta que o evento se conectou fortemente com as novas gerações, que estão “provocando as barreiras, provocando o novo, sempre trazendo polêmicas, sempre trazendo novas discussões”.“Essas marcas que estão com a gente são marcas que vêm também apostando um pouco nesse novo, nesse disruptivo e sempre através da música”, completou.
Green Your City
O No Line-up Festival é o primeiro evento proprietário da marca, e a Heineken pretende dar continuidade ao conceito. “Sim, a ideia é que a gente siga nos próximos anos com a evolução desse festival”, confirmou Fabrizio D’Angelo. Ele prometeu que os formatos serão “sempre inovadores, sempre provocativos, sempre trazendo uma pergunta contemporânea”.
O festival é um braço da plataforma maior Green Your City, que envolve música, cultura, arte, entretenimento e sustentabilidade. “A ideia é que ela siga viva, que ela seja perene, e que a gente sempre traga novos formatos, novas provocações, novas mensagens para que as pessoas possam viver momentos como esse”.
As atrações que participaram, reveladas apenas na hora, incluíram: DJ Nuvem, Don L, Pelados, Soccer Mommy, TV on the Radio, Panic Shack, Thalin, Negro Leo, Mano Brown, Rael, Rincon Sapiência, Chaka Khan, Metá Metá, Arca, DJ K, Alma Negrot e DJ Tessuto.
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