Travis Scott, ou melhor, Jacques Berman Webster II, nascido em Houston, Texas, não é só mais um rapper: ele é uma revolução ambulante. Desde o começo, ele já mostrava que não ia se contentar em ser só mais um nome no rap. Com sua mistura de rap, trap e aquela vibe psicodélica, ele veio pra virar tudo de cabeça pra baixo.
A primeira mixtape, “Owl Pharaoh” (2013), já deixou claro que o som dele era diferente, pesado e inovador. E aí veio “Rodeo” (2015) e foi como um soco na cara. Colaborações de peso, beats agressivos e uma estética única. Em 2016, “Birds in the Trap Sing McKnight” carimbou o passaporte dele pro topo do trap, entregando uma mistura de influências que só ele consegue.
Mas foi com “Astroworld” (2018) que ele mudou o jogo. Esse álbum virou um verdadeiro fenômeno cultural. “Sicko Mode” tocou em todos os cantos do planeta, e a turnê foi uma experiência imersiva, como se cada show fosse um mundo à parte.
Em 2019, Travis juntou forças com The Weeknd e SZA em “Power is Power” pra trilha de “Game of Thrones“, mostrando que ele sabe transitar por tudo. O documentário “Look Mom I Can Fly”, lançado na Netflix no mesmo ano, foi outra bomba, levando os fãs pra dentro da vida dele e revelando os bastidores da sua mente criativa.
Depois disso, a promessa era “Utopia”. Travis falou em criar um lugar de conexão genuína, mesmo com todas as adversidades. E não decepcionou. Em 2023, o álbum foi ganhando forma com os singles “K-Pop”, ao lado de Bad Bunny e The Weeknd, e “Delresto (Echoes)”, com Beyoncé e Bon Iver. Quando finalmente saiu em julho de 2023, “Utopia” era exatamente o que todo mundo esperava: uma nova fase, um novo som, mas ainda com aquela assinatura inconfundível do Scott.
A relação com o Brasil começou em 2022, no Primavera Sound, mas foi no Rock in Rio 2024 que Travis fez história. Na turnê “Circus Maximus“, ele trouxe o caos pro palco, e mesmo com um atraso de 40 minutos por problemas nos telões, ele virou o jogo e se conectou com o público de uma forma insana. Foram mais de 100 mil pessoas ali, vivendo a intensidade do show. “FE!N” tocou cinco vezes seguidas, enquanto as rodas de mosh surgiam como se fossem parte do cenário grandioso, cheio de elementos distópicos e energia pura. Foi ali que todo mundo entendeu: Travis Scott não tá aqui pra seguir regras, ele tá aqui pra criar novas.
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