“Princess of Power” é o sexto álbum de estúdio da cantora e compositora galesa Marina, previsto para ser lançado no dia 6 de junho de 2025. Trata-se de um trabalho especial por múltiplos motivos: marca seu retorno à independência artística, é o primeiro álbum sob seu selo Queenie Records e será distribuído pela BMG Rights Management.
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O anúncio do disco veio em abril de 2025 e representa um marco na trajetória de Marina. Após catorze anos com a Atlantic Records, a artista decidiu seguir por um novo caminho. Desde os tempos dos EPs “Mermaid vs Sailor” e “Froot Acoustic”, ela não lançava um álbum sem amarras contratuais. A nova fase é fruto de um processo iniciado em 2022, quando revelou, durante um show na O2 Academy Brixton, que encerraria o contrato com sua antiga gravadora. Poucos meses depois, Marina compartilhou nas redes sociais uma imagem assinando os papéis que formalizavam a criação da Queenie Records.
A transição, no entanto, não foi apenas profissional. A cantora passou por um período de reclusão e cuidado com a saúde. Em 2023, revelou ter sido diagnosticada com encefalomielite miálgica (EM), uma condição que vinha afetando sua energia e desempenho há anos. Recuperada, ela decidiu canalizar essa nova fase de cura para sua expressão criativa e disso nasceu não só o novo álbum, como também “Eat the World”, seu primeiro livro de poesia, publicado em 2024.
A produção de “Princess of Power” começou a ganhar forma ainda em 2024, com Marina revelando à Rolling Stone que já escrevia para o disco havia seis meses. O trabalho foi confirmado em entrevista à Attitude e, pouco depois, a artista assinou com a Volara Management. O álbum foi precedido por uma campanha ousada, na qual fãs receberam sacolas com lagartas vivas um gesto simbólico que antecipava o conceito de metamorfose central ao projeto.
Três singles já foram lançados:
“Butterfly”
Lançado em 21 de fevereiro de 2025, foi o primeiro gostinho do novo trabalho. A faixa combina elementos de chamber pop e house, resultando em um hino elegante para as pistas de dança. A letra explora o renascimento espiritual e pessoal, usando a metáfora da borboleta como símbolo de transformação. O videoclipe, dirigido por Aerin Moreno, traz Marina atravessando espaços liminares, sugerindo um rito de passagem poético e introspectivo.
“Cupid’s Girl”
Chegou em 21 de março com um visualizer dirigido por Logan Rice. A canção, de atmosfera synthpop, é minimalista, com ressonâncias de new rave e dark wave. No vídeo, Marina aparece vestida com saia amarela e corset azul, empunhando um arco e flecha referência direta ao deus do amor. Apesar das críticas mistas, que elogiaram o tom lúdico mas cobraram maior profundidade emocional, a faixa figurou nas paradas britânicas de vendas e downloads.
“Cuntissimo”
Foi o terceiro lançamento e coincidiu com o anúncio oficial do álbum. A música mistura electropop e techno-pop em uma narrativa que exalta o prazer, a autonomia feminina e o abandono de julgamentos sociais. Inspirada em mulheres que rompem com padrões, a faixa foi acompanhada por um videoclipe dirigido por Olivia de Camps, com forte apelo visual e teatral. A revista V descreveu-a como uma “balada exagerada em defesa da autonomia feminina com toques de melodias da era vitoriana”.
As três canções foram apresentadas ao vivo no festival Coachella 2025, servindo como cartão de visita para o novo capítulo da artista.
“Princess of Power” promete ser um manifesto de liberdade, cura e empoderamento, mesclando o lirismo característico de Marina com novas influências sonoras. A expectativa é alta e a metamorfose, irreversível.
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