Preparem os chapéus e as bandeirinhas que hoje é dia de pular fogueira e dançar muito com Atitude 67 em sua live que comemora o lançamento do álbum especial completo “Arraiá 67”. Além de fazer alegria de seus fãs com a live, a banda ainda divulgou três faixas, as versões de “Borbulhas de Amor”- que traz o ícone Fagner completando os vocais- e “Diarista”- hit que conta com a participação mais que especial de Tayrone-, além de surpreender com a canção inédita “Eu que Lute pra Prestar” em parceria com ninguém menos que Felipe Araújo. As três faixas já estão disponíveis em todos os aplicativos de música e serão apresentadas ao vivo no show transmitido, às 20h, pelo canal do YouTube da banda.
O lançamento vem com muita solidariedade: a banda doará 1 tonelada de alimentos para Fundação Social Raimundo Fagner, além de destinar os valores arrecadados durante a apresentação ao vivo para a AACC do Mato Grosso do Sul.
No total, o “Arraiá 67” conta com 12 releituras que trazem as participações de Tato (do Falamansa), Tierry, Marcos e Belutti, Michel Teló, João Bosco e Vinícius, Bruninho e Davi, Jads e Jadson, Henrique e Diego, Xand Avião, Tayrone e Fagner, além da inédita com Felipe Araújo.
O Caderno Pop conversou com o Rege (Henrique Regenold), que falou sobre o projeto, as parcerias e claro, a live desta noite. Confira:
Comemorar o lançamento de um projeto com shows antes era uma coisa rotineira, mas agora todos os artistas têm somente as lives como aliada nesse momento de pandemia. É uma forma de divulgar os materiais e também ajudar, já que na live a banda doará 1 tonelada de alimentos para Fundação Social Raimundo Fagner, além de destinar os valores arrecadados durante a apresentação ao vivo para a AACC do Mato Grosso do Sul. Como tem sido pra vocês essa nova experiência?
Essa experiência de poder tocar em lives e também de ajudar pessoas e instituições na forma de arrecadação de alimentos ou de verba, enfim, está sendo muito importante para a gente, uma experiência diferente. Além do que esses modos de ajudar outras pessoas também as lives proporcionam uma oportunidade da gente poder lançar o nosso trabalho, é isso que está acontecendo com a gente. Nessa live do dia 31 vamos lançar o álbum do Arraiá do Atitude 67, assim como na nossa primeira live a gente lançou o álbum Label 67, então são oportunidades novas que nós artistas estamos podendo se flexibilizar, se moldar ao que está acontecendo atualmente no mundo. Não é fácil, mas a gente tenta sempre ver o lado positivo e experimentar coisas que funcionem e que ajudem as outras pessoas.
O “Arraiá 67” tem releituras de peso e uma faixa inédita. Eu imagino que nunca é fácil escolher os artistas e músicas que uma banda gosta, até porque não é só uma opinião, no caso de vocês são seis opiniões. Foi difícil chegar num acordo pra fechar o repertório?
Como nós somos seis, os pensamentos são imensos ne cara, e como a gente carrega características diferentes, acaba que isso agrega, na verdade. Principalmente diferenças é o que enriquece qualquer tipo de projeto e com a gente não é diferente. Não há conflito nenhum. Agora divergências de ideias sempre há, mas sempre buscando o melhor. Só que nesse caso do Arraiá, quando a gente começou a pensar nas músicas, as que nós já fomos escolhendo já foi meio que sendo unânimes assim. Apesar de serem seis características diferentes, a gente converge sempre pelo o mesmo objetivo né, o mesmo sonho. Então a gente acabou escolhendo as músicas que agradam não só a gente, mas também a gente sabe que vai agradar a galera também. São músicas que trazem nossas verdades, que nos marcaram em alguns momentos. Então é isso, a gente fica feliz em fazer essas regravações e proporcionar essa sonoridade impressa no Atitude 67.
As participações de todo o projeto foram gravadas a distância, e é o que tem rolado com praticamente todas as parcerias de todos os artistas ultimamente. Ao mesmo tempo que o formato é inovador, imagino que seja muito mais complicado, até porque não é só o áudio, tem o vídeo junto. É um trabalho, digamos, dobrado?
Nesse álbum as participações foram feitas a distância. Cada participação fez da sua casa, de seu estúdio devido às próprias indicações da OMS que a gente tentou cumprir o mais legítimo possível para que tudo saia da melhor maneira e mais saudável para todo mundo. E foi uma experiência diferente. Não tem aquela aquela troca de olho no olho mas a gente sente a mesma intensidade, mesmo amor, porque são grandes artistas que fizeram a participação. Eles imprimem o sentimento, não importa a distância, e deu para sentir isso, ficou um trabalho bem legal e uma experiência diferente que a gente tenta fazer da melhor maneira possível. Escutando e ouvindo os vídeos é perceptível o sentimento que a música traz e o sentimento que essa, vamos dizer assim, certa distância né, não deixou afetar. Então é muito legal. Tem muito sentimento, muita variedade impressa nisso e foi uma experiência diferente.
Vocês são de Campo Grande, cidade que junto com Goiânia é um berço do sertanejo, mas vocês se destacaram com outro ritmo, porém sempre com parcerias com sertanejos. Esse foi um dos pontos pra firmar o Atitude 67 como uma das grandes surpresas dos últimos anos?
O Atitude 67 tem como identidade a sonoridade diferenciada e a gente, não foi nem algo que a gente buscou, assim, é algo que flui de nós mesmo, né. Nós somos seis e apesar de a gente ter vários gostos musicais que coincidem, cada um tem uma vertente, um é mais rap, outro é mais reggae, outro é mais pagode, outro é mais sertanejo, outro é mais samba, outro é mais rock. E essa diversificação é o que dá a característica do Atitude 67. A gente agrega tudo isso, imprime a nossa identidade. E isso surge através da sonoridade, das letras das músicas, das interpretações e de tudo mais e creio que sim, creio que esse foi um dos diferenciais para que o Atitude 67 tivesse uma visão legal aí por todo mundo, uma aceitação boa também. É um som diferente que traz sensações novas. EA gente tenta imprimir isso. Tanto é que o nome é Atitude por causa disso. A gente saiu do berço do sertanejo lá e como não fazia o que era de comum, que era o sertanejo, a gente resolveu colocar a atitude não só nas ações, mas no nome também. Por isso veio o nome, por atitude e por ser uma vertente diferente do que rolava lá.
Agora queria saber da live desta sexta, vai ser no mesmo lugar que rolou a gravação? A gente pode esperar alguma participação presencial ou a distância da turma que colaborou no projeto?
A live nós vamos realizar no mesmo local, no sítio que a gente gravou o álbum, seguindo todas as normas da OMS. E vocês podem esperar muita coisa boa e tem surpresa sim. Então, pra galera ficar antenada que vai ter muita coisa boa no dia e pra que a gente possa levar pela eternidade esse som que é feito com muito carinho e atenção.
Acompanhe a live: