Com “Ritmo e Poesia”, Thaíde questiona letras do Rap e anuncia álbum “Corpo Fechado”

Thaíde, lenda do Hip Hop nacional e referência na cultura urbana, completa 57 anos em grande estilo, com o lançamento do single e videoclipe “Ritmo e Poesia”. A nova faixa, carregada de reflexão sobre as letras do Rap atual, questiona a responsabilidade dos artistas em relação ao conteúdo que compartilham.

A música faz parte do seu próximo álbum, “Corpo Fechado”, previsto para 2025, e promete reacender a importância de compor com consciência, algo que Thaíde sempre defendeu ao longo de suas quatro décadas de carreira. O single e clipe já estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

Com “Ritmo e Poesia”, Thaíde questiona letras do Rap e anuncia álbum “Corpo Fechado” | Foto: Reprodução

Thaíde compartilhou com entusiasmo a história por trás de “Ritmo e Poesia” e a importância de manter o Rap como uma voz ativa na sociedade.

Thaíde: “Essa música nasceu da necessidade que eu senti de falar um pouco sobre a importância da letra na música Rap. E quando falo do Rap, também tento chegar em outras vertentes musicais. Cada artista tem o direito de escrever o que quiser, fazer a música como quiser, assim como eu tenho direito de mostrar o meu descontentamento com algumas coisas que eu tenho escutado,” refletiu o artista, sempre autêntico.

Ao ser questionado sobre o processo criativo, Thaíde explicou como a inspiração e o acaso conduzem seu trabalho:

A música, o ritmo, a poesia… não tenho uma regra pra fazer som. Pode nascer de uma frase ou de um som. Posso receber a base antes ou fazer a letra antes. A inspiração é que manda,” conta. “Mas é um single do meu álbum que vai ser lançado no ano que vem, chamado Corpo Fechado. O título é uma homenagem à minha primeira música de sucesso, e me traz aquela sensação inicial da minha carreira.”

Com mais de 40 anos na cena, Thaíde falou sobre a longevidade e relevância de sua carreira e a emoção de ver a nova geração abraçando o Rap.

Eu não fazia ideia que isso fosse possível. Lembro que, no começo, com duas músicas, eu pensava: ‘Será que um dia vou ter dez músicas pra fazer no meu show?’ E agora, ver essa quantidade de gente, de idades diferentes, em um evento como esse… é uma grande recompensa pra mim.

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