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Crítica: Xuxa, “Xuxa Só Para Baixinhos 14: Cores”

Texto: Ygor Monroe
11 de abril de 2025
em Infantil, Música, Resenhas/Críticas

Após nove anos de hiato, a série “Só para Baixinhos” retorna com um novo capítulo visual e sonoro. Lançado em março de 2025, “Xuxa Só para Baixinhos 14: Cores” tenta reposicionar a marca que transformou o audiovisual infantil no Brasil no início dos anos 2000. Com direção musical de Junno Andrade e produção assinada por Carlos Bezzera ao lado da própria Xuxa, o álbum adota as cores como eixo temático e pedagógico, em 13 faixas inéditas pensadas para o público pré-escolar.

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Crítica: Xuxa, "Xuxa Só para Baixinhos 14: Cores"
Crítica: Xuxa, “Xuxa Só para Baixinhos 14: Cores”

A proposta é clara: apresentar conceitos cromáticos por meio de composições lúdicas e acessíveis, com letras simplificadas, vocabulário repetitivo e estrutura sonora pautada em elementos da música brasileira tradicional, mesclada a toques globais. O resultado, no entanto, oscila entre o funcional e o desinteressante. Algumas faixas, como “Preto e Branco” e “Cores e Rimas”, se destacam pela boa produção e inventividade métrica. Já outras transitam pela obviedade, reproduzindo arranjos genéricos e letras que carecem de frescor ou real apelo narrativo.

A presença de Angélica em “Qual a Cor da Amizade?”, primeiro dueto gravado entre as duas apresentadoras, atrai atenção, mas entrega pouco. A composição aposta no carisma histórico da parceria, mas sofre com um clipe visualmente comprometido por efeitos digitais artificiais, cenários construídos majoritariamente por IA e uma montagem que compromete a fluidez narrativa. O uso intensivo de recursos sintéticos nas transições visuais e nos elementos de cenário não apenas distancia o projeto de seu legado artesanal como também revela limitações orçamentárias difíceis de ignorar.

Outro retorno marcante é o das Paquitas, presentes em dez das treze faixas. Apesar da tentativa de resgatar a estética original da série, a presença delas funciona mais como nostalgia do que como adição criativa. As coreografias, figurinos e figurinos se mantêm dentro de um padrão seguro e previsível, distantes da ousadia plástica e cenográfica que marcou as fases mais celebradas da coleção.

“Xuxa Só para Baixinhos 14: Cores” não é um projeto comprometido em revolucionar o mercado infantil, tampouco se coloca como referência audiovisual. Sua função é direta: reviver uma franquia consagrada com segurança e reconhecimento imediato. Dentro dessa lógica, entrega um produto que cumpre parte do que promete, educar por meio da música mas falha em atualizar a linguagem da série para uma nova geração com padrões visuais e narrativos já bastante evoluídos.

“Xuxa Só para Baixinhos 14: Cores” representa um retorno tímido de uma das marcas mais icônicas do entretenimento infantil brasileiro. Não compromete a trajetória da artista, mas tampouco contribui para sua renovação criativa. É um disco que preserva o formato, mas perde potência nos detalhes: na produção visual, na composição e, sobretudo, na ousadia que consagrou Xuxa como referência absoluta no gênero.

Nota final: 66/100

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