O ano já passou da metade e, enquanto alguns ainda digerem o Oscar da temporada passada, os filmes de 2025 já começaram a tomar forma com narrativas ousadas, performances memoráveis e algumas boas surpresas que ninguém esperava. A equipe do Caderno Pop reuniu uma seleção com os melhores longas lançados até agora no Brasil, incluindo tanto estreias nos cinemas quanto lançamentos diretos em plataformas de streaming.
A lista ignora o burburinho fácil e foca no que já chegou ao público brasileiro nada de festival exclusivo ou filme sem data confirmada por aqui. Abaixo, um compilado de títulos que merecem sua atenção, cada um com sua dose de impacto, estranheza ou pura emoção.
Caderno Pop lista 10 shows imperdíveis no segundo semestre de 2025

10 melhores filmes lançados até agora em 2025
“Desconhecidos”
Imagine um thriller que te arrasta para dentro da floresta e não te deixa respirar até os créditos finais. Em “Desconhecidos”, o diretor JT Mollner constrói uma tensão quase insuportável ao colocar uma mulher ferida tentando escapar de um predador implacável em meio à natureza selvagem do Oregon. Só que o filme não para por aí. O que começa como um caso isolado se transforma em uma crônica brutal dos últimos meses de um serial killer, e o que parecia uma sobrevivência instintiva vira uma narrativa de horror psicológico e físico. Cru, direto e sem filtros, é o tipo de obra que perturba mais pelo silêncio do que pelos gritos.
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“Acompanhante Perfeita”
Sophie Thatcher e Jack Quaid te enganam direitinho. A história começa como um romance fofo, daqueles de sessão da tarde estilosa, mas não demora para cair a ficha: ela é um robô. O fim de semana romântico numa casa de campo se transforma numa guerra de identidades, com perseguições, revelações e um banho de metáforas sobre afeto, controle e idealizações românticas. A cereja do bolo é o humor ácido que costura a trama, colocando o espectador para rir e questionar ao mesmo tempo. Mais que uma sátira sci-fi, é um estudo sobre o que esperamos do outro em uma relação.
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“Pecadores”
Michael B. Jordan faz dobradinha consigo mesmo ao interpretar gêmeos assombrados pelo passado e por uma força maligna que ameaça dizimar sua cidade natal. Com direção de Ryan Coogler, parceiro de longa data do ator, “Pecadores” mistura suspense sobrenatural com tensão emocional, criando uma trama que é tanto sobre monstros quanto sobre memórias. A cidade vira personagem, o medo ganha forma, e os irmãos precisam encarar demônios reais e metafóricos para entender o que os persegue. Um filme sobre luto, legado e as sombras que herdamos.
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“The Last Showgirl”
Gia Coppola dirige este retrato sincero de uma mulher que precisa se reinventar depois de 30 anos como dançarina em Las Vegas. A protagonista, aos 50 anos, encara o fim da carreira e o desafio ainda mais difícil de reconstruir os laços com a filha, que ficou em segundo plano por tempo demais. É um filme sobre recomeços, sobre a beleza da vulnerabilidade quando se perde aquilo que te definia, e sobre a força de uma artista que ainda quer dançar mesmo que em um ritmo diferente.
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“Better Man: A História de Robbie Williams”
Michael Gracey, diretor de “O Rei do Show”, retorna com um musical que escapa da fórmula engessada das cinebiografias. “Better Man” recria a trajetória do cantor Robbie Williams com ousadia visual, coreografias surreais e reflexões que saem direto da mente do próprio artista. O longa celebra e expõe ao mesmo tempo, mostrando os bastidores da fama com sinceridade e espetáculo. Uma verdadeira viagem musical que, entre acertos e quedas, humaniza o popstar com estilo.
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“Lilo & Stitch”
O live-action da Disney estreia em clima de nostalgia, mas com frescor suficiente para conquistar novas gerações. “Lilo & Stitch” resgata o espírito anárquico e afetuoso da animação original, com Stitch ainda mais caótico e adorável, e Lilo tão intensa quanto se lembrava. A direção aposta num tom emocional forte, sem perder o humor e a aventura. Família, diferença e pertencimento seguem sendo os temas centrais, agora com uma nova camada de emoção ao vivo.
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“Presença”
Se existe um filme em 2025 que realmente arriscou no formato, esse filme é “Presença”. Narrado do ponto de vista de um fantasma, o longa mergulha em um drama familiar que vai se tornando um pesadelo íntimo e silencioso. Com Lucy Liu no elenco, a trama foca numa entidade que observa (e eventualmente interfere) na vida de uma família em luto. A originalidade está na maneira como a história é contada, criando uma experiência imersiva e inquieta, onde o espectador se torna cúmplice do invisível.
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“Premonição 6: Laços de Sangue”
Sim, o terror da Morte voltou. Mas ao contrário do que se esperava, o novo “Premonição” investe em drama geracional e construção de tensão psicológica. A protagonista, Stefanie, começa a ter visões de tragédias envolvendo sua família, e parte numa jornada para entender o passado da avó, Iris, que já enfrentou a Morte décadas antes. A franquia renasce com um tom mais sombrio, com foco no emocional e menos em cenas explícitas. Ainda assim, o destino continua implacável.
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“Thunderbolts”*
A Marvel resolveu se sujar e acertou. “Thunderbolts*” apresenta um grupo de ex-vilões e rejeitados numa missão suja, cheia de segundas intenções e traumas mal resolvidos. Yelena Belova, Bucky Barnes e companhia formam uma equipe disfuncional e perigosa, e o filme mergulha de cabeça em temas como lealdade, redenção e ambiguidade moral. É Marvel, sim, mas com gosto de filme de assalto psicológico e ação brutal, daqueles que não entregam mocinho pronto nem vilão de desenho.
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“Mickey 17”
Robert Pattinson vai longe, literalmente. Em “Mickey 17”, seu personagem morre, renasce, e morre de novo, numa missão suicida interplanetária que mais parece um castigo existencial. Baseado no livro de Edward Ashton, o filme mistura ficção científica, crise de identidade e uma paranoia crescente sobre o valor da vida e da memória. Cada reencarnação traz mais perguntas que respostas, e quando Mickey começa a duvidar do sistema, a coisa vira um quebra-cabeça filosófico no espaço. Um sci-fi que pensa, provoca e ainda diverte.
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