Dezembro chegou e, com ele, a inevitável reflexão sobre tudo o que marcou nosso ano. Reta final de 2024, e o Caderno Pop resolveu fazer um mergulho nostálgico no que a música brasileira produziu de melhor criando uma lista com os melhores álbuns nacionais de 2024. Afinal, nada como encerrar o ano com uma playlist de respeito e, quem sabe, embalar as festas com alguns dos álbuns mais icônicos que ouvimos (e reouvimos) nesses últimos meses.
Com sonoridades diversas, artistas consagrados e novidades que invadiram nossos fones de ouvido, destacamos os discos que se tornaram trilha sonora de 2024.
Liniker, “Caju”
“Caju” é uma verdadeira celebração da maturidade artística de Liniker, mostrando uma ousadia que encanta e inspira. Lançado com o peso de quem já sabe que vai fazer história, o álbum ultrapassou 30 milhões de streams em apenas dez dias e conquistou o topo do iTunes Brasil em três. Mais do que números, o projeto traduz coragem e autenticidade, explorando sonoridades diversas com uma confiança arrebatadora.
Com 14 faixas, Liniker constrói um romance sonoro que nos envolve sem pressa. A abertura, “Tudo”, entrega um pop magnético, perfeito para cantar a plenos pulmões. Já “Veludo Marrom” emociona profundamente, culminando em um grandioso arranjo com a Orquestra Jazz Sinfônica e um coral que eleva tudo a níveis estratosféricos.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Anitta, “Funk Generation”
Anitta está no controle absoluto de sua arte em “Funk Generation”. O álbum, lançado recentemente, é uma celebração pulsante do funk que mistura beats vibrantes com letras carregadas de atitude. Da energética “Lose Ya Breath” ao encerramento com “Mil veces”, cada faixa reforça a habilidade da cantora de reinventar gêneros e moldar tendências.
Esse projeto mostra Anitta em sua forma mais poderosa, com produções que valorizam seu alcance criativo. Para quem busca um som que equilibra apelo popular e refinamento, este álbum é um prato cheio.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Céu, “Novela”
Lançado em abril, “Novela” marca o retorno triunfal de Céu após cinco anos sem lançar novas músicas autorais. Com produção de Pupillo e Adrian Younge, o álbum gravado em Los Angeles revela uma sonoridade sofisticada que reafirma Céu como uma das artistas mais inventivas da música brasileira.
A cada faixa, Céu brinca com camadas de sons, construindo uma narrativa quase cinematográfica que convida o ouvinte a mergulhar em suas histórias. “Novela” é mais do que um álbum, é uma obra de arte sonora.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
MC PH, “O Cara do Momento, Vol. 2”
MC PH brilha intensamente em “O Cara do Momento, Vol. 2”, um projeto que combina funk e trap em nove faixas que demonstram maturidade e conexão com seu público. A parceria com Veigh e Vulgo FK em “Vem Desestressar” é um destaque, assim como os beats densos que criam uma atmosfera marcante ao longo do álbum.
Apesar de uma certa repetitividade em algumas faixas, PH mantém o ouvinte imerso com sua habilidade vocal e uma rítmica envolvente. O disco consolida seu lugar entre os grandes do gênero.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Duquesa, “Taurus, Vol. 2”
Duquesa entrega potência e autenticidade em “Taurus, Vol. 2”. Lançado pelo selo Boogie Naipe, o álbum explora temas como racismo, sexualidade e autoafirmação com uma visceralidade impressionante, sem abrir mão de sua acessibilidade musical.
Faixas como “Ela (Intro)” trazem tambores marcantes e referências culturais fortes, criando uma experiência que transcende o entretenimento para se tornar reflexão. Duquesa prova, mais uma vez, por que é uma das vozes mais promissoras da música brasileira.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Matuê, “333″
“333” é um projeto ambicioso que posiciona Matuê como um dos maiores nomes do trap nacional, mas não sem ressalvas. Lançado com um marketing impecável, incluindo uma performance memorável no Vale do Anhangabaú, o álbum traz momentos de brilho, como “O Som”, mas também soa como uma extensão de “Máquina do Tempo”.
Embora tenha apostado em influências de R&B e experimentado com guitarras, faltou aquele elemento surpresa que realmente desafia o ouvinte. Ainda assim, “333” reforça o peso do nome Matuê na cena.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
L7NNON, “Irrastreável”
Com “Irrastreável”, L7NNON constrói uma jornada sonora carregada de emoção e introspecção. Lançado em março, o álbum é um mergulho profundo em temas como paixão e resiliência, traduzidos em produções que prendem o ouvinte do início ao fim.
A obra consolida L7NNON como um artista de múltiplas camadas, que usa sua música para explorar questões existenciais com profundidade.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Filipe Ret, “Nume”
Filipe Ret fecha sua trilogia com chave de ouro em “Nume”. O álbum é uma declaração artística poderosa, mesclando vulnerabilidade e força em 15 faixas que exploram a conexão entre o humano e o divino.
Com menos colaborações, Ret retorna às suas raízes, entregando um trabalho que carrega peso emocional e lírico, mostrando por que continua sendo um dos rappers mais impactantes do país.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Nog, “Eu, Eu Mesmo & Nog”
“Eu, Eu Mesmo & Nog” marca uma nova fase para o rapper Nog, que revisita suas raízes e redefine sua identidade sonora. O álbum solo é uma jornada introspectiva que une diversos gêneros, do boombap ao eletrônico, criando uma experiência rica e variada.
Cada faixa é uma janela para o autoconhecimento do artista, que nos convida a acompanhar sua evolução tanto pessoal quanto musical.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Lvcas, “Humanamente”
“Humanamente” é uma experiência intensa e visceral, com Lvcas fundindo metalcore e hardcore em 16 faixas ousadas. Embora o formato longo desafie o consumo atual, o álbum se destaca por sua coragem de nadar contra a corrente e criar um espaço sonoro imersivo.
O trabalho exige entrega do ouvinte, mas recompensa com uma profundidade artística que consolida Lvcas como uma força criativa singular.
Para ler a resenha completa, clique aqui.
Confira também: Eisenbahn leva rótulos premiados para o The Town 2025