O cantor Guga Nandes, carioca e pagodeiro nato, é a grande aposta do ritmo para 2020. Ele lança nas plataformas digitais nesta sexta-feira (20), seu primeiro álbum, “Pra Não Desgrudar” Vol. 1, que tem oito canções inéditas e quatro grandes parcerias: Mumuzinho, Vitão, Suel e Gabily.
Além dos áudios, o projeto produzido em parceria com a Universal Music e a GTS, divisão global de agenciamento artístico e produção de eventos, ainda conta com vídeos gravados ao vivo no HUB, no Rio de Janeiro, que serão divulgados um por semana.
Para Guga, essa é a realização do seu sonho, que acontece de uma maneira muito maior do que ele esperava: “Eu sentia que tudo isso em algum momento fosse acontecer, mas eu não imaginava a grandeza que teria, mesmo que eu ainda não tenha total noção dela. A cada dia, a cada momento, notícia é uma alegria, uma sensação diferente, uma realização de uma forma que eu não esperava, mas que deixa muito feliz”, finaliza.
Ele conversou com o Caderno Pop e falou sobre o lançamento. Confira:
Você saiu da música cristã, cantou em orquestra, partiu pro pagode e de repente tá lançando um DVD com artistas que cantam pop, rap… a faixa com o Suel é aquela que fica na cabeça e não sai por nada. Que mistura, digamos, “audaciosa”, num trocadilho com a música com a Gabily, é essa? E claro, deu muito certo! Cada faixa foi pensada exatamente nessas parcerias?
Realmente, essa mistura é uma coisa muito natural dentro de mim. Eu sou apaixonado por música e todos os estilos, todos os gêneros fazem parte de mim, digamos assim. Eu me alimento deles, de cada formação que eles podem me dar. Eu tiro sempre alguma coisa desses estilos, desses gêneros, e claro que o pagode sempre esteve dentro de mim. Se você pegar o repertório, realmente você vai ver uma coisa meio que misturada, porque no mesmo repertório que tem Mumuzinho, tem Vitão, Gabily, então realmente pode parecer um pouco estranho, mas não é. É uma coisa natural minha. É o que eu sou, o que realmente sou. Até mesmo por ter participado do coral, isso me influenciou mais ainda. As músicas não foram pensadas nas participações, só fui pensar depois delas prontas. A gente foi tentando encaixar as participações que eu sempre queria que tivesse nesse projeto incrível e graças a Deus deu tudo certo.
Nessa primeira parte do DVD são oito faixas, mas tem outras quatro pra serem lançadas. Tem mais participações nelas?
Sim, vêm mais quatro músicas aí, mas o que eu posso falar é que essas quatro músicas vêm pra presentear a galera e pra gente não desgrudar da galera… não desgrudar mais ainda.
O DVD é parcialmente autoral, inclusive você já teve faixas gravadas por Ferrugem, Dilsinho e nesse material teve ajuda de outros compositores, até da Melim. E pelo que li, tem muitas outras músicas guardadas aí para um próximo projeto. Ficou alguma coisa de fora que você achou que dava pra ter complementado?
Na verdade escolher repertório é uma coisa muito difícil e às vezes a gente tem que tirar essa ou outra. Esse trabalho tá muito bem fechado, ele foi muito bem estruturado, foi amarrado repertório de ponta a ponta e eu tô muito feliz por isso, porque todo mundo que teve a oportunidade, que trabalhou nesse projeto, diz a mesma coisa sobre o repertório, que tá muito legal. Músicas que eu pensei que não iam ser, depois a música se transformou e isso me deixa muito mais feliz.
Agora sobre a gravação, foi bem intimista, um público pequeno. Os convidados foram fãs, amigos…?
Sim, a gravação não foi aberta ao público. Até pelo espaço. Quem estava lá era pra estar. Pessoas que admiram meu trabalho, amigos, minha família principalmente. As pessoas certas eram pra estar lá naquele momento especial da minha vida.
Você já tinha uma experiência com TV, por ter participado do Raul Gil, mas gravar um DVD, imagino que seja bem diferente. Foi quanto tempo de ensaio, produção, até chegar no dia e registrar tudo?
A gente que tem esse sonho de um dia ser reconhecido como cantor, a gente tem sonho há bastante tempo com os artistas que admira. A gente se imagina muitas vezes no lugar deles, então a gente já vem ensaiando de alguma forma dentro de casa mesmo ou até nos palcos, mas é realmente muito diferente. Essa preparação começou digamos que dois meses, dois meses e meio antes do DVD. Foi intenso, bem intenso, uma preparação que me ajudou bastante, me ajuda e com certeza vai me ajudar muito ainda na minha carreira, nos shows.
Ouça no Spotify: