No sábado (26), às 20h, tendo como cenário o Palácio dos Cedros, em São Paulo, Luan Santana, Luísa Sonza e Giulia Be apresentaram um espetáculo visto por milhões de pessoas, a live “Clássicos”, que ganhou comentários elogiosos da crítica e do público. Com traje de gala, a sintonia do trio ultrapassou as telas, conquistando os espectadores em casa com números que traduziram a consagração do show. Foram mais de 38.9 milhões de visualizações na tag #LIVELGL, 1º lugar dos TTs BR com #LiveClassicos, mais de 150 mil menções no Twitter, 1º lugar nos vídeos em alta do YouTube Brasil e mais de 20 milhões de impactos nas redes sociais. Ou seja, sucesso absoluto com uma transmissão compartilhada entre duas plataformas: TikTok e YouTube, e ainda todas as redes sociais dos artistas.
Consumindo apenas água, sem fazer apologia a bebida ou comentários de duplo sentido, Clássicos primou pelo bom gosto e bom tom. Foram quatro horas consecutivas de espetáculo, em que os artistas fizeram tributos a grandes nomes da música do Brasil e do mundo: de Alcione a Beatles, de Zezé Di Camargo e Luciano a Alejandro Sanz e Luis Miguel, passando por Reginaldo Rossi e Kid Abelha.
A abertura com “Yesterday” (Beatles) deu a linha do que seria tão bem apresentado ao público. Luan Santana conseguiu sintetizar o que havia preparado para aquela noite em apenas alguns minutos, fazendo com que os internautas ficassem enlouquecidos com desmedido talento e sensatez, no canto e nas palavras: “Boa noite! Bem-vindos à live ‘Clássicos’, diretamente deste palácio maravilhoso construído em 1922 pela família Jafet, que fica em frente ao museu do Ipiranga, aonde morou a família real. Também em 1922, o Brasil despertava para a ‘Semana de Arte Moderna’, movimento que reuniu artistas de várias vertentes que buscavam por uma nova forma de fazer arte. Aqui atrás, havia um rio, 100 anos antes da construção deste palácio, onde nas suas margens, ecoou o grito do Ipiranga. ‘Clássicos’ é para dizer que uni as minhas vozes às vozes destas meninas independentes e pop stars em nome de todas as artes e de todos que buscam um mundo melhor.”
Luísa Sonza completou brilhantemente o colega: “Boa noite, galera! Que prazer estar aqui, Luan e Giulia! Mas, hoje, a gente não vai só cantar clássicos do Brasil e do mundo. A gente vai enfatizar que a arte não envelhece, que a música não deve ter rótulos e que estamos vivendo um novo começo.”
Foi quando Luan inseriu no contexto a situação da COVID 19, que tem atingido o planeta. “Eu penso que, numa época de pandemia, num momento tão sensível pelo qual a humanidade vive, ‘Clássicos’ representa o nosso grito por uma nova forma de mostrar a nossa música, a paixão por todos os gêneros que nos influenciaram.”
Coube a Giulia Be dizer que o trio faria um espetáculo. E anunciou: “E você também me influenciou, Luan. Estar aqui cantando as suas músicas e dividindo cena com vocês dois é uma maneira de mostrar que podemos fazer um show como o público merece e as pessoas querem sentir. Eu espero que a nossa arte faça você lembrar de momentos lindos.”
Outro ponto marcante do show foi a dedicatória aos contratantes: “Quero dedicar esta live a todos os contratantes, que acreditam em cada um de nós em seus eventos, sendo um elo entre nós e o público. Começamos com ‘Yesterday’ para dizer que, quando a gente faz valer a pena o ontem, o hoje faz sentido nos sinais que a vida nos mostra. São essas pessoas responsáveis pelos eventos maravilhosos que vocês sempre veem, que trabalham incansavelmente pra trazer uma experiência inesquecível para o público. Vamos estar juntos logo, logo, sentindo esta energia de novo”, afirmou Luan.
Há cerca de três meses, Luan Santana reuniu (via web) a sua equipe para falar de um projeto sobre músicas que marcaram gerações. Pensando em “não rotular a arte”, ele prontamente imaginou duas estrelas, de diferentes segmentos, dividindo cena com ele. Foram elas, Luísa Sonza e Giulia Be. O conceito foi o de mostrar que a música não deveria ser rotulada, por sermos de um país de tantos ritmos e ritos. Ele queria mostrar a potência vocal da Giulia e da Luísa, cantando músicas de Alcione, Reginaldo Rossi, Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Luís Miguel, Beatles, Alejandro Sanz, clássicos do Brasil e do mundo. Ele resumiu assim: “Clássicos dos clássicos do Brasil e do mundo.” Assim nasceu “Clássicos”.
Luan pediu a sua equipe que buscasse referências de palácios ou uma fazenda colonial. Quando ele descobriu o Palácio dos Cedros, fechou no mesmo momento. Estava ali a ligação total entre arte e história, símbolos e sinais: Palácio de 1922, de uma família de empreendedores, em frente ao Museu do Ipiranga, que nos remete à Colonização do Brasil. Mais: a época da construção do espaço sendo o mesmo ano da Semana de Arte Moderna e, atrás do mesmo, em 1822, aconteceu o grito do Ipiranga. Com Luan é assim: história e arte andam de mãos dadas.
Durante a live, uma borboleta pousou no Luan. Nos bastidores, o fotógrafo Castu Júnior, que registrou o momento, soltou: “Olha o toque de Deus falando: ‘cara, eu te escolhi, você é iluminado!´. A frase e reação do fotógrafo deram um toque à noite enluarada e estrelada. Em suma e parafraseando um pouco o nosso Hino nacional: ouviram do Ipiranga, que um trio marcou a história da música com um show impecável, dando um recado numa era em que o mundo passa por esta pandemia, em que a humanidade vive um período de muita sensibilidade: a borboleta é o símbolo da transformação (um animal que de uma lagarta se transforma num inseto lindo, colorido e que alça voos). Juntos, pregaram empatia, em nome de todas as artes, em nome de todos os gêneros (e aqui fica em todos os sentidos), em nome de todos nós!
Recheado de história, de simbologias, com um grito culto de quem quer fazer arte, mostrar arte, como a arte deve ser feita, Luan fez tributos. Antes de interpretar ‘Garçom” com Luísa Sonza, ele falou” “Fiquei sabendo, hoje, que o Reginaldo Rossi cantava Beatles e Evis Presley. Nos anos 60, ele abria shows do Roberto Carlos. Ele era um cara que batalhou muito, que estudou Engenharia Civil, não sei se conseguiu terminar ou não, e aí acabou dando aula de matemática e física, olha que lindo isso! E só nos anos 80 que ele escreveu e gravou ´Garçom´, que depois foi interpretada por muitas outras vozes, de vários gêneros, e ele foi conhecido, tachado e rotulado como o ´Rei do Brega´.” Assim, Luan provou que “Clássicos” foi criado para enaltecer grandes ídolos do Brasil e do mundo: o clássico do Reginaldo Rossi, o clássico do Zezé Di Camargo e Luciano, do Chitãozinho e Xororó, do Beatles, do Alejandro Sanz, do Luis Miguel e todas e todas as mais de 50 músicas que formaram o repertório.
O local escolhido para a live compõe dois palácios, um serviu de espaço para camarim e produção da equipe. Em uma área do segundo andar de um deles, foi montado um espaço para alimentação da equipe e dos únicos convidados que compuseram a plateia. Marcaram presença: Jade Magalhães, Bruna Santana e Amarildo, noiva, irmã e pais do Luan, respectivamente. Da parte da Luíss Sonza: empresário, um youtuber e uma diretora de marketing. Já Giulia levou a mãe e o irmão. O que se viu e pode observar foi a boa vontade e esperança dos profissionais que ali estavam, posicionados com uma distância de dois a três metros cada um com o seu stand. Tinha a parte de comida, o sorvete, churros, cerveja artesanal, os drinks sem álcool (com frutas)… Tudo montado para os músicos, equipe e os familiares. O significado desses fornecedores lá? Luan Santana quis estimular o empreendorismo, simbolizando os profissionais que estão na estrada com os seus fast foods ou camarotes e suas marcas. Já que os eventos não podem acontecer ainda, os seus representantes ali estavam, com máscaras, servindo, desde os dias dos ensaios, de manhã, de tarde, de madrugada… Com o sonho de que tudo volte logo à realidade, àquela realidade que todos um dia já viveram.