
O performático DENNIX traz uma novidade há muito esperada pelo seu público. Seu novo álbum batizado de “Sweet Dreams” chegou dia 15 de abril, carregado de expectativas e com composições que passeiam por estilos mais dançantes até outros mais contemplativos. O álbum já está disponível em todas as plataformas digitais.
“Sweet Dreams” conta com 14 músicas, sendo 2 inéditas (incluindo a que dá nome ao álbum), 6 remixes voltados pra pista, uma das paixões do músico, e 6 singles próprios lançados nos últimos 18 meses, agora compilados nesse trabalho mais completo.
“Nos nossos sonhos, nos deparamos com conteúdos do nosso inconsciente, e acho importante acessá-los e tentar decifrá-los, para que a gente consiga se autoconhecer cada vez mais. Eu acredito que no nosso inconsciente existem muitas informações sobre o porquê nós agimos de uma forma ou de outra e sobre como encaramos as situações que a gente vive no dia a dia”, conta DENNIX sobre a faixa que dá nome ao álbum.
Já sobre a segunda inédita, “Bright Hearts”, o cantor e produtor musical conta que a letra fala sobre um encontro amoroso de duas almas gêmeas. “A ideia da canção é falar sobre os sentimentos e as sensações que temos quando a gente chega à conclusão que encontramos uma pessoa com quem vamos viver uma história e dividir a vida”, completa.
Conhecido no meio do eletrônico como um showman, DENNIX mistura synth pop e synth wave com referências dos anos 80 e disco music para criar um som eletrônico cantado em inglês sem comparativos ou precedentes no cenário musical brasileiro. Um artista vocal, com letras fortes, harmonioso e melódico.
O álbum também destaca remixes de artistas consagrados nacional e internacionalmente para suas músicas, como L_cio (que trouxe um tom mais tech-house para seu remix), Andy Bach (com uma pegada Nu-Disco) e Tessuto. Ao lado do produtor e diretor artístico do Midas Music, Renato Patriarca, DENNIX convida seus ouvintes a uma imersão em busca de autoconhecimento através de suas composições elaboradas e reflexivas.
Seu single “So Deep” ganhou 5 remixes além a versão originalmente criada pelo cantor. O som sugere um vasculhar no fundo da mente à procura de pensamentos e ideias que podem nortear nossas ações e nosso pensar.
Ainda garoto, DENNIX estudava piano e teclado. Foi através desses instrumentos que recebeu convites para integrar suas primeiras bandas. Quando adulto, estudou e se graduou em música e engenharia de áudio. Quando teve aulas de canto, já era professor de teclado. Sua vida seguiu a estrada da música, sua mais antiga paixão. Tudo levava a crer que DENNIX, após tanto empenho, conquistaria tudo que sempre sonhou.
DENNIX é professor de música e canto além de encabeçar seu projeto musical próprio desde 2010. Foram 3 álbuns independentes lançados até assinar contrato com o Midas Music, gravadora do produtor musical Rick Bonadio, pela qual lançou 2 EP’s, alguns singles e já possui novas produções engatilhadas para 2021.
Leia entrevista ao Caderno Pop:
Como representante das pistas, da música eletrônica, como vêm sendo esse último ano, longe do público? “Sweet Dreams” foi criado totalmente durante a pandemia?
Olha, vem sendo bastante difícil, estamos todos vivendo um dia de cada vez e sem uma perspectiva concreta sobre o nosso futuro e a retomada das atividades musicais sendo shows ou pistas. O álbum começou a ser criado alguns meses antes, bem longe de uma perspectiva de que essa realidade pudesse nos alcançar e que o próprio vírus pudesse existir. Tanto que uma das faixas, a Close to You, fala exatamente da noite, dos encontros nos clubes e nas festas, fala de uma realidade pré-pandemia que já está se tornando um passado relativamente distante e que existe hoje apenas na memória das pessoas.
Falando em pandemia, você também é professor de música. Já tinha passado por experiências de dar aulas à distância?
Não cheguei a passar por essa experiência porque quando dava aulas de música esta tecnologia era muito pouco desenvolvida, não era como hoje em dia. Mas sei de alguns colegas da área que dão aulas de música à distância há alguns anos e tem funcionado muito bem.
Em uma das músicas você fala sobre relacionamento, encontro de alma gêmea… alguma delas fala sobre experiências pessoais, já que você também assina as composições?
Há de certa forma fragmentos de histórias e experiências já vividas mas nada vem de forma tão consciente nas composições e as letras não são necessariamente autobiográficas. Essas vivências têm o objetivo mais de ser um norte, uma inspiração para determinada letra do que um relato propriamente. Quando componho, deixo a minha inspiração tomar conta, as palavras e os sentidos vêm de diversos pensamentos e inspirações criativas e tento sempre falar sobre temas que fazem parte da natureza humana, nem que seja necessário criar essas situações para contar uma história.
Você ainda tem alguns projetos engatilhados para este ano. Consegue adiantar alguma novidade para a gente?
Há sim planos para a divulgação deste álbum que inclui uma apresentação mas não sei ainda em qual formato. Precisamos ainda aguardar um pouco mais a evolução da pandemia para vermos qual será o melhor caminho a seguir e qual o momento mais oportuno.