Com os ingressos esgotados, o primeiro fim de semana do Rock in Rio, celebrando os 40 anos do festival, trouxe uma sensação de nostalgia e inovação ao mesmo tempo. Era impossível não sentir o quanto o evento evoluiu, mas sem perder aquela essência que faz dele único. O público estava envolvido em cada detalhe, seja nos shows eletrizantes ou nas experiências criadas por marcas como Heineken e KitKat. Mas, sem dúvida, o que ficou na memória de todos foram os artistas que dominaram o palco. Travis Scott, Imagine Dragons e Avenged Sevenfold roubaram a cena no palco Mundo, enquanto Evanescence e Ludmilla mostraram a diversidade que é a alma do Rock in Rio.
Travis Scott, em sua estreia no Rock in Rio e com apenas sua segunda visita ao Brasil, trouxe a energia crua da turnê “Circus Maximus”. E apesar dos 40 minutos de atraso e problemas técnicos, o show não perdeu força. A plateia mergulhou de cabeça nas rodas de mosh, especialmente quando ele decidiu repetir “FE!N” cinco vezes seguidas. Era como se, naquele momento, o público e o artista estivessem em uma espécie de transe coletivo. O cenário, envolto em fogo e luzes que misturavam o futurismo ao caos, levou tudo a um novo patamar. Quando Travis chamou três fãs ao palco, o que já era imenso virou íntimo, criando uma lembrança inesquecível para quem estava ali.
Imagine Dragons, por sua vez, com sua energia mais suave, mas igualmente cativante, não deixou a peteca cair. Dan Reynolds, com seu carisma natural, conectou-se rapidamente com o público e entregou um show cheio de momentos marcantes. Hits como “Thunder” e “Radioactive” explodiram de uma maneira que parecia que já faziam parte da vida de todos ali. E mesmo as músicas mais novas, como “Fire in These Hills” do álbum “Loom“, trouxeram um frescor ao set. O ponto alto foi “Walking the Wire”, onde cada nota parecia vibrar dentro do coração da plateia.
O domingo trouxe um clima mais pesado, com o rock tomando conta de vez. Avenged Sevenfold, Deep Purple e Paralamas do Sucesso entregaram shows que misturavam técnica e emoção de uma forma única. Avenged Sevenfold, em particular, voltou ao Brasil com a mesma intensidade que os consagrou. Cada riff era como uma descarga de adrenalina, e a relação com o público era tão próxima que parecia uma conversa entre amigos que não se viam há tempos, mas cuja conexão nunca se perdeu.
O Rock in Rio vai muito além dos palcos. A mistura de sons, gerações e estilos, somada às experiências criadas pelas marcas e à energia única da Cidade do Rock, faz de cada segundo ali algo maior. É uma daquelas experiências que ficam marcadas, onde a música e a interação se entrelaçam e criam lembranças que vão ecoar por muito tempo.
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