Gabriel Milane, paulista de 24 anos, realizou o sonho de estrear na TV em “Garota do Momento”, da Globo. Desde criança, ele se dedicava ao audiovisual e estrelou diversos comerciais publicitários, o que o levou a ver que a atuação era o seu destino. E deu certo! O ator conquistou a audiência com as “jambradas” de Luiz Cláudio, ou melhor, Topete, vilão com coração de mocinho no folhetim.
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Em entrevista ao Caderno Pop, o ator, que trancou uma faculdade na USP para investir na arte, relembra sua trajetória e revela o que quer que aconteça com Topete no fim de “Garota do Momento”. Confira:
Você começou no audiovisual com campanhas publicitárias aos 10 anos. Quais memórias dessa época você leva com você? Teve alguma situação engraçada ou divertida dessa fase?
“Lembro de ter aprendido muito cedo a lidar com a frustração de não passar em trabalhos. Para uma criança, o set é ainda mais mágico. Estar naquele lugar para mim era maravilhoso. A cada teste que eu fazia, já me imaginava aprovado. Muitas vezes isso não acontecia. Teve uma vez que estava testando para uma marca de refrigerante, iríamos viajar para gravar na praia, em Florianópolis. A produtora havia nos contado que eu estava entre os favoritos, já na seleção final. No fim, não rolou… apesar disso, quando o contrário acontece também é muito bom! Em 2019 tive o prazer de protagonizar a campanha de Natal da Sadia, gravamos em Curitiba. Um set gigantesco, produzindo até 5h da manhã do dia seguinte. Nessa época já estava com a cabeça mais madura, mais profissional. No nosso trabalho, como na vida, é preciso aprender a receber os não’s!!”
Mesmo estando na atuação desde cedo, você optou por uma faculdade distante da arte. O que te levou a querer mudar de direção?
“Sempre quis fazer algo relacionado às artes, principalmente música. No fim, acabei tomando a decisão de ir por um caminho que fosse, de alguma forma, mais “garantido”. Meus pais também ajudaram nessa decisão, e então entrei num cursinho pré vestibular. Estudei como nunca havia feito antes, com a certeza de que se fosse aprovado, a vida estava resolvida. Só depois fui perceber que a vida só estava começando, mas foram 3 anos nesse processo, estudando computação e estagiando na área. Cheguei a trabalhar como analista Jr., mas no começo da pandemia tomei a grande decisão.”
Topete é aquele tipo de vilão que o público ama odiar! Como está sendo a repercussão? As pessoas já te reconhecem na rua?
“Sinto que as pessoas tem recebido o personagem com muito carinho. No fim, Topete é complexo e com camadas como qualquer um de nós. Gosto muito quando as pessoas me contam como se divertem assistindo a novela. Podem ter certeza que eu me divirto ao máximo fazendo!”
Você já teve a fase “badboy” como o seu personagem Topete? Ou faz mais o estilo “mocinho” na vida real?
“Acho que como qualquer fase, vamos tendo nossos momentos na vida. Eu, por exemplo, já fui de sair mais, curtir festas, principalmente quando estava na época da faculdade. Hoje sou um cara mais caseiro, mas também tenho meus momentos de folia. O que tenho constante em minha vida são meus valores, deles não abro mão! Trabalho duro, estudo, generosidade e amor, para falar alguns.”
Por fim, qual seria o seu final dos sonhos para o Topete na trama?
“Eu sempre digo que sou muito pé no chão. Apesar de ter muita ansiedade assim como todos os fãs da novela, gosto de aproveitar cada capítulo como se fosse único, porque de fato é. Muitos profissionais envolvidos, trabalhando juntos para produzir as cenas que chegam até o público. Por isso, gosto de pensar que ainda temos tanto por fazer, que não poderia pensar num final perfeito. Espero que a história desenvolva e que o público se cative cada vez mais com as malandragens deste jovem rebelde. É meu desejo mais sincero, meu verdadeiro sonho!”
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