Mais rock que nunca e com um clipe recheado de celebridades, Vitor Kley estreia sua nova era hoje (10) com “O Amor Machuca Demais”. Os arranjos mais pesados da nova faixa, composta pelo cantor, dão o tom do que está por vir.
No clipe, filmado dentro de uma sala de aula para mostrar que os professores são os maiores rockstar do país, Vitor reuniu alguns nomes da cena que o influenciaram musicalmente de alguma maneira, como Di Ferrero (NX Zero), Daniel Weksler (NX Zero), Lucas Silveira (Fresno) e MariMoon — interpretando os professores —, além da banda Hotelo, Carol Biazin, Gabriel Elias, Elana Dara, Day Limns, Gabriel Gonti e Flav.
Conceitos como vestuário e linguagem também dialogam com a cultura rêtro no vídeo. Nas cenas, o personagem interpretado por Vitor Kley se vale de questões como excesso de timidez e liberdade. É uma nova era que está por vir e o Caderno Pop conversou com o artista sobre as novidades. Confira:
Nesses últimos anos você passou pelo pop/good vibes, pela música infantil e agora um pop rock. Essa mudança teve alguma relação com você ter ido morar fora do Brasil, em termos de reflexão, reinvenção?
Não teve muito a ver, é mesmo coisa que, acho que no meio da pandemia a gente fica vivendo tantas coisas, que eu resolvi falar sobre o que não tinha falado antes. Eu tava aqui no quarto e comecei a pensar, falar sobre outro lado do amor. Meu irmão na época vivia um relacionamento, e nunca tinha visto ele malzão, e aquilo de certa forma me influenciou a escrever esse som. Eu vivo longe da minha namorada então de certa forma o amor também machuca aqui desse lado. Um belo dia eu tava aqui, comecei a tocar um riff de guitarra e começou a me soar muito bem. Meus fãs também têm esse lado e eu quero que eles saibam que estou com eles na alegria e na tristeza, na parte boa e na difícil também. Aí começou a vir isso, de o amor machucar demais, que faz parte da nossa caminhada da vida.
O clipe de “O Amor Machuca Demais” conseguiu reunir um timaço de estrelas! Como conseguiu pra conciliar as agendas de todo mundo?
Primeiramente, sou muito amigo deles, do Di e do Dani principalmente. O Lucas já tinha tido contato e trocado ideia, a gente se dá bem demais. A Mari Moon foi uma indicação da Fábia que trabalha comigo e o Rick conhecia ela também, a gente mostrou a ideia pra eles, mandamos o som, eles super curtiram, entraram na vibe e deu tudo certo. No dia era pra todo mundo gravar e ir embora, se quisesse, mas ficou todo mundo lá, trocando ideia, confraternizando, falando da vida, dos projetos, foi muito legal. Eu tava vivendo um sonho naquele dia. E claro, os alunos, todos meus amigos, a Day, Carol, Gabriel, Elana, Hotelo, Gonti, todo mundo, sei que eles gostam desse tipo de som e foi um dia realmente dos sonhos. Deu tudo certo, todo mundo fez de tudo pra dar certo, tô feliz pra caralho! Vai ser incrível assistir isso no mundo.
Ainda sobre a turma do clipe, é um spoiler do que vai vir de feat nas próximas músicas?
Hahaha, na verdade assim, esse lance do spoiler, dos feats, ainda não pensei nisso. Teoricamente não é pra ter, mas é uma boa ideia. A gente trocou muitas figurinhas, ideias, de fazer algumas coisas juntos, então é capaz de rolar, mas a princípio as outras músicas que eu tenho escrevi sozinho, comecei os arranjos em casa e só eu mesmo. Vamos ver se vão ser singles, se vai ser um EP, tem várias coisas novas e prontas já.
Imagino que você já deve ter muitas músicas prontas… a maioria vai seguir a linha de “O Amor Machuca Demais” ou teremos várias versões de Vitor Kley?
Na verdade têm algumas nessa linha de “O Amor Machuca Demais” e outras mais leves, mas fiquei muito contente de poder explorar meu lado mais rock, guitarras distorcidas, é uma coisa que tenho desde moleque, minha família ouvia muito isso. Eu comprava discos de bandas que faziam esse tipo de som. É muito daora poder mostrar esse lado pro mundo. Eu tenho várias versões, eu gosto dessa liberdade de não ser rotulado. As outras músicas tão muito foda, vamo vê, tô fazendo um monte de coisa, quem sabe mais pra frente um albão. Espero que vocês gostem muito e se divirtam com “O Amor Machuca Demais”.